segunda-feira, setembro 18, 2006

Desvarios poéticos


Olhamo-nos
Tu impávida e serena
Eu com ânsia e carinho
Porque tenho um plano para ti
Porque te desejo alva como a neve
Mas não porque me dás algo em troca
Companhia ou gentileza,
Nem o amor mo podes dar
Dás-me apenas o simples prazer
De te pintar como deve de ser
Como um pai penteia a filha
Também eu te afago frescura
No sol que nos queima ambos.
E mesmo sabendo
Que tantonte faz a ti
Se te acaricio eu
Ou um assalariado para tal,
O meu plano cumpre-se
E ficas pálida,
Depois do meu adeus.

3 Comments:

Blogger Adilson Marques said...

Zaqueu, parabéns pela tua veia poética. Parece-me que o autor é um admirador altruísta.

terça-feira, 19 setembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Adorei este poema !

Ui , mesmo brutal !

Gostei das alegorias, e se não o são , podem bem ser interpretadas dessa maneira .
E se virmos bem, os bons poemas são sempre alvo de milhentas interpretações.

Um beijo (:

*

sexta-feira, 22 setembro, 2006  
Blogger Ricky said...

muito bem escrito...a minha interpretação é que usas a parede como uma metáfora para algo mais que não vou agora dizer para, se estiver muito longe na interpretação, fazer menos figura de parvo =D Lol

Abração daqueles meu []

sexta-feira, 22 setembro, 2006  

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