Desvarios poéticos
Olhamo-nos
Tu impávida e serena
Eu com ânsia e carinho
Porque tenho um plano para ti
Porque te desejo alva como a neve
Mas não porque me dás algo em troca
Companhia ou gentileza,
Nem o amor mo podes dar
Dás-me apenas o simples prazer
De te pintar como deve de ser
Como um pai penteia a filha
Também eu te afago frescura
No sol que nos queima ambos.
E mesmo sabendo
Que tantonte faz a ti
Se te acaricio eu
Ou um assalariado para tal,
O meu plano cumpre-se
E ficas pálida,
Depois do meu adeus.
3 Comments:
Zaqueu, parabéns pela tua veia poética. Parece-me que o autor é um admirador altruísta.
Adorei este poema !
Ui , mesmo brutal !
Gostei das alegorias, e se não o são , podem bem ser interpretadas dessa maneira .
E se virmos bem, os bons poemas são sempre alvo de milhentas interpretações.
Um beijo (:
*
muito bem escrito...a minha interpretação é que usas a parede como uma metáfora para algo mais que não vou agora dizer para, se estiver muito longe na interpretação, fazer menos figura de parvo =D Lol
Abração daqueles meu []
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